O Hemograma...


O médico pediu.
Resisti.
Minha melhor amiga tentou me convencer.
Desconversei.
Minha mãe exigiu.
Fui obrigada. Tive que ir sem me queixar.
A longa espera alça a minha adrenalina
e ela corre pelas veias languidamente...
Suor, tremores, agitação.
Aquela cadeira é pequena.
Maldita agulha.
Mergulho num momento de baixa pressão,
e vou caindo...
Tragada de volta com um tapinha nas costas, generoso, do meu carrasco vampiro.
Parabéns, você sobreviveu!

Comentários

Marcos disse…
Agora ferrô!!!
Num sei te parabenizo por ter feito o poema ou por ter sobrevivido ao hemograma.
E agora????
Adorei demais...

Marcos
Frederico Bernis disse…
Muito bom, bailarina!
Não tenha medo dos vampiros. Nem todos são maus...

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