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Mostrando postagens de agosto, 2007

Permissão para sorrir...

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Quero sorrir. Sorrir apenas por sorrir. Sem situação ou motivo aparente. Sorrir. Quero sorrir. Sorrir chorando, num paradoxo complexo. Sorrir. Quero sorrir. De mim mesma.Do mundo. Não me importar com o que pensam. Quero permissão para sorrir. Mesmo que isso me custe a tristeza dos meus dias solitários. ------------------------------------------------------------------------- Postscriptum: “O sorriso é uma das grandes armas do homem ” (Máxima Rabínica - Textos Judaícos)

Simplesmente ter medo...

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Vou pegar uma frase de um comentário feito aqui no blog recentemente. Adaptei para o título do post, mas o fragmento é mais ou menos assim: " (...) e tem gente que simplesmente tem medo" . Eu tenho medo. Tenho medo de uma porção de coisas. Quando eu era criança tinha medo do “Homem do Saco”, da Emilly Rose – aquela do filme 'O Exorcista' – de andar de elevador e das bruxas das histórias infantis. Hoje tenho medo de borboletas, de lugares fechados - É, eu sou claustofóbica - de assalto, de passar em pontes, de seqüestro, de levar fora, de ficar sozinha em casa, de filmes de terror, de exames de sangue, de andar de moto, de decepções e do inesperado. Mas, independente dos meus medos, eu vivo, vivo sim, e é simples também. Procuro, mesmo com medo, ir em frente. Na maioria das vezes eu não analiso os riscos, pois sei que se analisar demais não saio do lugar. Ter medo não é ruim, muito pelo contrário, foi por conta do medo que muitas vezes, ao longo do nosso processo evol

Santa Paciência...

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Um conto sobre a incrível e virtuosa arte da espera. “Talvez haja apenas um pecado capital: a impaciência. Devido à impaciência, fomos expulsos do Paraíso; devido à impaciência, não podemos voltar.” (Franz Kafka) Esperantina detestava esperar. Detestava qualquer idéia que remetesse à espera. Era, por natureza, impaciente. Qualquer coisa que levasse mais que o tempo de um piscar de olhos era, para Esperantina, uma eternidade. Certo dia, enquanto aguardava o bonde que lhe levaria até o trabalho, Esperantina observou com ares de quem critica, que havia um senhor sentado placidamente num banco da praça que se abria ao ponto final. – Que absurdo! Como pode alguém ficar parado observando o tempo quando há tanto a se fazer? – Esperantina não conseguia conceber que existia gente que vivia a vida sem pressa. Abismada com a visão, ela foi até o velho homem, que tinha aparência distendida apesar de cansada e falou veemente: – Ô velho, o que fica fazendo aí parado? Não vê que o mundo tem pressa?