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Mostrando postagens de maio, 2007

Família de Alcoviteiros...

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Todos! Todos são alcoviteiros na minha família. É impressionante como esse pessoal gosta de tentar arranjar, a qualquer custo, um namorado, marido, amante ou afim para aqueles membros da família que estão solteiros. Cheguei ao ponto de pensar em ganhar dinheiro com eles, uma agência de matrimônios, um site de relacionamentos, sei lá! O alvo favorito de todos neste momento é essa pessoa que aqui vos escreve. Já perdi a conta das inúmeras vezes que escutei a frase: “ E o namorado? Meniiiiiinaaaa! Vou te apresentar o primo de um amigo da prima da vizinha do cunhado do irmão do meu primo terceiro por parte de pai, que é um partidão!” ou “Tá na hora de casar hein Cinara!” , e outras mais...Peloamordedeus! É fato que eu quero um namorado, mas não estou matando cachorro a grito! De tanto ouvir estas perguntas, criei aquilo que chamo de "Guia prático de respostas curtas para tias, tios, avós e afins" , neste guia relacionei as respostas para as perguntas mais freqüentes feitas por e

Ansiedade é querer...

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Descobri que algumas coisas nunca vão mudar. Sou ansiosa mesmo! Já tentei de tudo, terapia, Reiki , Yoga ...em vão! Continuo atacando o chocolate e os chicletes – Quero Trident Freshmint tamanho família! – Ultimamente tenho canalizado esta ansiedade para a prática, sempre saudável, de escrever. Já comentei sobre isso, portanto, não irei me estender. Descobri também que toda essa ansiedade é inerente a mim, ela existe num mundo paralelo, sofro na verdade, de uma ansiedade momentânea. E ela se define pela, como já dizia minha mãe, filosofia do peru de natal: “Morre de Véspera!”. Pode rir, mas é verdade, morro de véspera, fico em cólicas aguardando alguma coisa acontecer, levanto as mais inúmeras e improváveis hipóteses, questiono as mais loucas possibilidades e, entre um chocolate, um café e um Trident Freshmint , tento me controlar para focar meu pensamento no que é importante naquele momento. E isso inclui todas as coisas da minha rotina diária, para as quais eu tenho que focar a minh

Mel, própolis, chá quente, aspirina e cama...

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"Ah...Se a juventude que essa brisa canta. Ficasse aqui comigo mais um pouco. Eu poderia esquecer a dor, de ser tão só pra ser um sonho...Pois tálves, quem sabe, o inesperado faça uma surpresa, e tenha alguém que queira te escutar...E junto a mim queira ficar..." (Eu e a Brisa - Jhonny Alf) É inevitável algumas vezes escrever sobre o que acontece na minha vida, mesmo porque, ultimamente ela daria um dramalhão mexicano. E seria um daqueles bem, mas bem clichês, com direito a “ D.I ” (vulgo: Donzela Indefesa; mocinha e afins) neste caso – Eu – e galãs, irmãs-amigas, amigas-irmãs, vilãs e vilões terríveis...Aí, aí, se conto de fadas não existe, eu invento o meu! Bem, depois de dois finais de semana de, digamos, descanso, voltei à ativa com as baladas, entenda-se: SAMBA . É como sempre digo: para mim o samba é hoje, sempre e todos os dias. Dançar é como respirar, é um momento onde meu corpo, minha mente, minha alma e meu coração estão tão conectados que posso senti-los em cada

Chamada de Paris...

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Para Phill Uma ligação á noite agita o silêncio como um grito. Para aquele que liga: o chamado. Para aquela que não espera: a surpresa. Oi. Oi. Saudade. É, eu também. E, de repente a Torre Eiffel é só um monumento dentro do seu quarto. E a distância nem parece tão grande assim. Dobrando aquela esquina, avista-se o Champs-Élysées . Enquanto aqui, tocava Ana Carolina. Dele preferida. Tudo estava mudado, a conversa ficou franco-brasileira, e foram muitos os risos. Belo Horizonte agora era somente um postal, colado na parede do escritório, junto a dedicatória borrada do que já foi um amor ( Encore je t´aime ). E a solidão assolou aquela que parecia dura. Ficou-se um choro contido. E a ligação, enfim, chega ao fim daquilo que já teve começo, com promessas de dar mais notícias. Mas não se preocupe, Paris é logo ali.

O Hemograma...

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O médico pediu. Resisti. Minha melhor amiga tentou me convencer. Desconversei. Minha mãe exigiu. Fui obrigada. Tive que ir sem me queixar. A longa espera alça a minha adrenalina e ela corre pelas veias languidamente... Suor, tremores, agitação. Aquela cadeira é pequena. Maldita agulha. Mergulho num momento de baixa pressão, e vou caindo... Tragada de volta com um tapinha nas costas, generoso, do meu carrasco vampiro. Parabéns, você sobreviveu!

Quero ser Carlos Drummond de Andrade...

Acordei com dor de cabeça. Não é raro isso acontecer, mas ainda sim é desagradável. No meu momento único, o constante e longo caminho de casa até a empresa, passou comigo lendo uma literatura comentada sobre a obra de Drummond. A condição poética deste conterrâneo me faz mergulhar em devaneios sublimes, comecei a parafrasear seus poemas na esperança de neles achar os meus próprios. Descobri, inútil a tentativa e vã a intenção. Pobre de mim, virar Drummond... Mas ele, ainda que distante, se compadece de mim, e me presenteia, e suas palavras caem como uma luva... “Carlos, sossegue, o amor é isso que você está vendo: hoje beija, amanhã não beija depois de amanhã é domingo e segunda-feira ninguém sabe o que será. Inútil você resistir ou mesmo suicidar-se. Não se mate, oh não se mate, reserve-se todo para as bodas que ninguém sabe quando virão, se é que virão.” (Não se Mate – Carlos Drummond de Andrade, do livro Brejo das Almas, 1934)

O vício de escrever...

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"Mas o que sinto escrevo.Cumpro a sina.Inauguro linhagens, fundo reinos -- Dor não é amargura." ( Com licença poética - Adélia Prado) Cá estou eu novamente...trocando o velho caderno pelo teclado do lap...gosto da idéia dos meus dedos, com as minhas unhas pintadas de vermelho, tocando de leve cada tecla negra... Descobri que escrever sempre me fora um hábito. Gosto do momento único e do prazer inexplicável que a escrita me dá...é como um vício. Virei uma viciada neste blog. A bailarina agora quer dar uma de escritora com ares de importância....Para alguma coisa há que ter servido quatro anos sentada naquelas cadeiras da PUC. Estou virando um híbrido: Bailarina-Poeta. E a escrita não vem sozinha porque, geralmente, um vício puxa o outro. Ela anda acompanhada da leitura, que na verdade, acho eu, veio primeiro. Horas a fio, lendo, relendo, lendo novamente, noite a dentro. Para acompanhar este momento: "on the rocks", Chico e tempo, muito tempo... As noites frias que ch

Brinco de Ouro Futebol Clube...

Hoje enquanto sacolejava dentro do ônibus, no longo caminho da minha casa até a empresa, entoando mentalmente “A prece” a fim de apaziguar o meu típico mau humor matinal, agravado pelo fato de que acordei atrasada, me deparei com uma cena hilária do lado de fora: uma mulher caminhava tranquilamente pela calçada, trajando nada mais, nada menos, que um abrigo de frio - Parece que, finalmente, o frio chegou em BH – do B.O.F.C. Enquanto minha visão acompanhava a fulana, me perguntava: Mas que raios de time é esse?! Não sou daqueles apaixonados por futebol. Gosto, torço na época da Copa do Mundo (exageradamente). Sou Cruzeirense, já fui no Mineirão e tudo mais, mas não morro nem mato por conta disso. Mas de repente tudo mudou, esse time que tinha até abrigo de frio aparece assim na minha vida. Quem são os destaques do time? Quais títulos possui? Quem é o seu técnico? E a equipe técnica? E o mascote? Preciso saber...Será que eles não estão precisando de uma assessora de comunicação, uma RP?

Uma noite em claro...

Insônia: do Lat. insomnia s. f., falta de sono; vigília. Tentei fazer mentalmente, no caminho de casa para o trabalho, uma lista das coisas a se fazer quando se tem uma noite insone. Fiquei impressionada com o as mais diversas opções, desde aquelas mais simples, como tomar uma xícara de leite quente (receita da vovó Nide), passando por jogar paciência Spider, ler um livro, ver tv, escutar música, até as mais complexas como fazer um ensaio sobre o Festim Diabólico de Hitchcock, resolver aquelas quase indecifráveis fórmulas matemáticas, fazer uma crônica sobre os problemas sociais do país, fundar uma ONG... O que, definitivamente, não dá pra fazer é ficar rolando de um lado para o outro, ouvindo o tic-tac incessante do relógio marcando as horas que nunca passam, em meio aos lençóis e travesseiros, sendo atormentada por problemas que nunca serão resolvidos numa noite perdida. Alento para o coração...Coisas de Tatá... "Vou dar um ´beijim´que passa Dindinha..." Madrinha também é m

Minha vida de menina...

“ A menina tonta passa metade do dia, a namorar quem passa na rua, que a outra metade fica p'ra namorar-se ao espelho. A menina tonta tem olhos de retrós preto, cabelos de linha de bordar, e a boca é um pedaço de qualquer tecido vermelho...” (Poema da Menina Tonta – Manoel Fonseca) Não gosto de ser chamada de menina. Tenho a impressão que sou mais nova do que realmente sou... E quando eu penso que sou mais velha o sentimento de “velhice” próxima começa a me assolar tenebrosamente. É como se nascesse um fio branco, quase que instantaneamente, em meio à escuridão dos meus cabelos. È paradoxal, eu sei, mas a vida é assim, cheia de paradoxos.

O fim da Crise...

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“Vivo contente embora esteja na miséria. Que se dane! Que se dane! Com essa crise eu levo a vida na pilhéria. Que se dane! Que se dane! Não amola! Não amola! Não deixo o samba porque o samba me consola!” (Que se dane – Noel Rosa) Já diz o ditado: “Tudo o que é bom, dura pouco...” o que é ruim também! Graças á Deus!Tudo passa...Saravá! Agora estou com a mania de procurar as pessoas que eu venho conhecendo nos sambas e afins, procuro até quem eu não conheço. Virei uma “ voyeur ” da rede!Constatei que quase todo mundo tem blog, flog, orkut...Vida “loca” essa vida virtual, as pessoas muitas vezes não conhecem seu vizinho da casa (ou apartamento) ao lado, mas expõe suas vidas, gostos e desejos nesta terra de ninguém que é o mundo WWW . Gente “loca”, fazer o quê?! Trabalho...tive que engolir um sapo indigesto!Não tinha nem colocado o pé na minha sala...PQP!Logo na sexta?!...Eu não tenho culpa do cliente reclamar...eu reporto o que ele fala e, até que se prove o contrário, o cliente tem sempr

Enquanto isso nos sambas de BH...

E no início era Chico, Ivone, Paulo, Clara... E eu nesta overdose eterna... E os sambas de BH...sempre e tanto...um misto de diversas coisas. Boa Música, Boa Gente (sempre, e cada vez mais, inteligentes e interessantes), Bom Lugar... uma Paixão para a vida inteira. Salve! Nota pra mim: A gente vai levando... Ps(I): Parabéns Cartola Bar! Sol, Carlinha, Músicos e todo pessoal... sempre, sempre o meu samba preferido! 12 Anos de muita qualidade e samba do pé! Quem esteve lá ontem comprovou! Ps(II): Ano frenético...é bom, mas melhor é ir com calma.