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Pra salvar a minha vida

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"Escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém, provavelmente a minha própria" (Clarice Lispector) Sempre escrevi. E sempre deixei claro que escrevo por necessidade, não por vocação ou talento. Escrevo pra estravassar meus 'ais', pra exorcizar meus demônios, pra entender minhas pirações, dar asas ao espírito livre, sossegar a alma inquieta. Escrevo por mim, pra mim. Quando resolvi pegar tudo o que eu escrevia e publicar não esperava leitores ávidos, muito menos compreensão. Aliás, não esperava nada. Queria apenas 'escrever meu livro', já que o ter um filho eu abro mão e pra plantar uma árvore ando 'sem tempo'. Escrever muitas vezes é meu bote salva-vidas. É meu porto seguro. Minha ponte, minha cama elástica no fim do poço, escrever muitas vezes é o remédio, parafraseando Mart'nália, que me tira do tédio. Escrever é meu sopro de boa nova, é minha oportunidade de recomeçar, todas as vezes que começo a primeira frase. ---------------------