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Preciso escrever

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“A inspiração vem de onde, pergunta pra mim alguém, respondo talvez de longe... De avião, barco ou ponte, vem com meu bem de Belém, vem com você nesse trem... Nas entrelinhas de um livro, da morte de um ser vivo, das veias de um coração...Vem de um gesto preciso, vem de um amor, vem do riso, vem por alguma razão...Vem pelo sim, pelo não(...)” Pois é, o título é fato. Estou com dificuldades em escrever. Parece que a minha inspiração era condicionada ao sofrimento. Não sofro, logo, não escrevo. O problema é: posso não sofrer por aquela paixão de quatro anos (Isso tudo, por Deus!) que só fez estrago, deixou um puta de um buraco e a custo conseguir me refazer. Mas eu sofro agora porque tenho um ‘medo medonho’ (com toda licença poética para a redundância) do novo e como bem sabemos, o novo assusta a gente feito o diabo.  Eu preciso escrever então sobre isso, preciso escrever sobre as coisas novas, sobre tudo o que tem acontecido. Preciso escrever até mesmo sobre o que por certo nem acont