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Caio, fila e ser feliz

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(ou: Tá faltando inspiração até para o título) A primeira vez que ouvir falar em Caio Fernando Abreu foi no inverno de 2008, quando tudo andava meio estranho e sem perspectiva eis que se deu a leitura de Morangos Mofados.  Depois disso passei a seguir alguns perfis no twitter com pequenas pérolas do escritor. E apesar de ser uma 'literatura enlatada,  costumo brincar que Caio conversa comigo através desses tweets . Se Clarice Lispector me encanta pela sua melancolia, Caio me arrebata por seu realismo dramático e se não é Adélia Prado para soprar dias felizes, qualquer objeto cortante perto de mim poderia fazer grande estrago. (Como já diria o Carlito: #FicaVaiTerDrama.) E numa dessas ‘conversas’ diárias li o seguinte trecho: ‘Vâmo acordar, vâmo acordar! Tem muita gente furando fila e sendo feliz no nosso lugar’ . E isso bastou para que eu parasse o que estava fazendo e pensasse: é isso mesmo! Enquanto a gente dorme no ponto no emprego que te desgasta, num curso que você dete