A ditadura do relógio...
(ou 'O relógio amarelo')

Vivo a ditadura do relógio. O tempo não corre, sou eu quem corre atrás dele. Pra mim, seriam necessárias muito mais que as 24 horas de um dia. Poderiam ser 72 e ainda sim me faltaria tempo. E não pense que não sei que ele é relativo. Afinal, para mim com milhões de coisas a fazer, ele passa de uma forma, para a mãe que espera seu filho, para a criança que cresce, para o enfermo que espera a cura ou para o presidiário que cumpre a sua sentença ele passa de outra, diferente certamente. Cada um tem o seu tempo e faz com ele o que bem entende.
O ‘meu´ tempo é dividido de forma desigual. Trabalho, freela, família, projeto, amigos, aula, cachorro, samba, academia, dormir, escrever... Cada coisa quer uma parcela maior para si desse meu tempo tão escasso. E eu quero só tempo pra mim. Quero tempo para correr pro prazer. Quero tempo para o ócio. Quero tempo só para ter tempo. Quero tempo pra dizer sim ao invés de não. Quero tempo para não atender ao telefone. Quero tempo para andar devagar. Quero tempo e não um ditador, gritando onomatopéias de ordem – TIC, TAC, TIC, TAC – enquanto me prende pelo punho com sua algema travestida de pulseira de metal.
E, contra a minha vontade, eu vou contra o tempo, mas ele é muito mais ligeiro que eu. É uma competição desleal. E na maioria das vezes, pra não dizer sempre, ele é quem ganha, trapaceiramente me entorpece no tão necessário sono e abre larga vantagem sobre mim. Talvez eu devesse parar de me preocupar, talvez eu devesse deixá-lo simplesmente correr e seguir o meu ritmo, sem me importar. Talvez eu não devesse levá-lo tão a sério. Talvez eu devesse apenas, comprar um relógio amarelo.
--------------------------------------------------------------------------
Postscriptum:
"Muito pra mim é tão pouco, e pouco eu não quero mais!" Não quero mesmo!
Unplugged, até 4ª feira!

Vivo a ditadura do relógio. O tempo não corre, sou eu quem corre atrás dele. Pra mim, seriam necessárias muito mais que as 24 horas de um dia. Poderiam ser 72 e ainda sim me faltaria tempo. E não pense que não sei que ele é relativo. Afinal, para mim com milhões de coisas a fazer, ele passa de uma forma, para a mãe que espera seu filho, para a criança que cresce, para o enfermo que espera a cura ou para o presidiário que cumpre a sua sentença ele passa de outra, diferente certamente. Cada um tem o seu tempo e faz com ele o que bem entende.
O ‘meu´ tempo é dividido de forma desigual. Trabalho, freela, família, projeto, amigos, aula, cachorro, samba, academia, dormir, escrever... Cada coisa quer uma parcela maior para si desse meu tempo tão escasso. E eu quero só tempo pra mim. Quero tempo para correr pro prazer. Quero tempo para o ócio. Quero tempo só para ter tempo. Quero tempo pra dizer sim ao invés de não. Quero tempo para não atender ao telefone. Quero tempo para andar devagar. Quero tempo e não um ditador, gritando onomatopéias de ordem – TIC, TAC, TIC, TAC – enquanto me prende pelo punho com sua algema travestida de pulseira de metal.
E, contra a minha vontade, eu vou contra o tempo, mas ele é muito mais ligeiro que eu. É uma competição desleal. E na maioria das vezes, pra não dizer sempre, ele é quem ganha, trapaceiramente me entorpece no tão necessário sono e abre larga vantagem sobre mim. Talvez eu devesse parar de me preocupar, talvez eu devesse deixá-lo simplesmente correr e seguir o meu ritmo, sem me importar. Talvez eu não devesse levá-lo tão a sério. Talvez eu devesse apenas, comprar um relógio amarelo.
--------------------------------------------------------------------------
Postscriptum:
"Muito pra mim é tão pouco, e pouco eu não quero mais!" Não quero mesmo!
Unplugged, até 4ª feira!
Comentários
Digamos que sei bem como é isso...
se meu dia tivesse 72 horas minhas tarefas teriam o dobro semprE!
rsrs..
bjin...
=)
Ana
Q tal fazer as coisas sem se preocupar tanto com o tempo? É sempre tempo de ser feliz!
Vamos? :D
Beeeeeeijo, minha bailarina linda!
Otimo carnaval pra ti!
tempo... ê tempo amigo viu!
beijooo!! e cadê tempo pra nosso samba?