Do dia em que machuquei o meu pé direito...

"Carreguei na ilusão de novo...E o tempero desandou por pouco. Enganei meu coração, mas que tolo...Quis achar solução pra esse jogo. Não vou chorar a dor dos outros...Vim pra sambar meu samba torto. Aprendi a não brincar com fogo...Também quero ser feliz de todo. Se a rima escapulir eu não morro...faço samba mesmo assim, no duro” (Meu samba torto – Celso Fonseca)
Dia desses para trás consegui a proeza de “torcer” meu pé direito calçando um sapato baixo – Não há como ir trabalhar de salto quando se trabalha no Buritis – Estava voltando para casa, passos tétricos afinal, eram quase 23h. Sentia aquele ar noturno do qual tanto gosto – e este gosto aumenta com a chegada do inverno - estava curtindo a noite.
A dor foi lancinante, mas agüentei, faltava pouco pra chegar em casa. Chegando lá: um bom banho, um analgésico para a dor e cama, curariam qualquer pé torcido. Estava cansada e iria dormir logo. Era uma questão de tempo.
Acordei com a disposição zero de sempre...Um sono quase incontrolável, uma vontade de ficar dormindo até mais tarde e a certeza de que teria que ir trabalhar apesar do sempre e tanto, pecado da preguiça. Senti meu pé doendo, mas relevei – Tá doendo um ‘tiquim’ mas daqui a pouco passa! – murmurei para o meu pai que perguntou se eu havia melhorado. Qual nada! A dor continuou ali, insistindo em me fazer percebe-la a todo o momento.
De repente fiquei estática, a dor ainda ali, sofrida e amarga, ficou aguda e passou para todo o meu corpo. Meu pé direito inchado, calçado com as minhas havaianas floridas, até meio gordinho – Passa o Cataflam, Cinara e leva uma sandália aberta pra você calçar caso o inchaço fique pior – dizia minha mãe quase em súplica. – Como é que você vai fazer para andar? – ela ainda me perguntava quando saí do transe em que estava e indaguei desesperada: - Andar?! Meu deus! Como é que eu vou fazer para dançar assim?!
Naquele dia eu percebi, sou dependente de movimento, cadência e ritmo. E o óbvio ululante se fez: Vida de bailarina não é fácil mesmo!
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Postscriptum:
Sobre amizade:
Miga: Amo-te! Quem mais atenderia, numa manhã linda de domingo, uma Bailarina desolada e desencantada da vida? Um alento para um coração descompassado. Um dia ainda irei retribuir em dobro toda a atenção e carinho que você tem comigo. Eternamente do core...
Sobre as “burrices” que cometo:
Não sou imune. Sou impulsiva. Não sei perder com classe. Tenho que aprender a arcar com as conseqüências das minhas escolhas e atos. Mesmo sabendo que eu posso – e vou – quebrar a cara. Mas estou aprendendo, a duras penas é verdade, que o que não tem remédio, remediado está. Sem mais.
Dia desses para trás consegui a proeza de “torcer” meu pé direito calçando um sapato baixo – Não há como ir trabalhar de salto quando se trabalha no Buritis – Estava voltando para casa, passos tétricos afinal, eram quase 23h. Sentia aquele ar noturno do qual tanto gosto – e este gosto aumenta com a chegada do inverno - estava curtindo a noite.
A dor foi lancinante, mas agüentei, faltava pouco pra chegar em casa. Chegando lá: um bom banho, um analgésico para a dor e cama, curariam qualquer pé torcido. Estava cansada e iria dormir logo. Era uma questão de tempo.
Acordei com a disposição zero de sempre...Um sono quase incontrolável, uma vontade de ficar dormindo até mais tarde e a certeza de que teria que ir trabalhar apesar do sempre e tanto, pecado da preguiça. Senti meu pé doendo, mas relevei – Tá doendo um ‘tiquim’ mas daqui a pouco passa! – murmurei para o meu pai que perguntou se eu havia melhorado. Qual nada! A dor continuou ali, insistindo em me fazer percebe-la a todo o momento.
De repente fiquei estática, a dor ainda ali, sofrida e amarga, ficou aguda e passou para todo o meu corpo. Meu pé direito inchado, calçado com as minhas havaianas floridas, até meio gordinho – Passa o Cataflam, Cinara e leva uma sandália aberta pra você calçar caso o inchaço fique pior – dizia minha mãe quase em súplica. – Como é que você vai fazer para andar? – ela ainda me perguntava quando saí do transe em que estava e indaguei desesperada: - Andar?! Meu deus! Como é que eu vou fazer para dançar assim?!
Naquele dia eu percebi, sou dependente de movimento, cadência e ritmo. E o óbvio ululante se fez: Vida de bailarina não é fácil mesmo!
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Postscriptum:
Sobre amizade:
Miga: Amo-te! Quem mais atenderia, numa manhã linda de domingo, uma Bailarina desolada e desencantada da vida? Um alento para um coração descompassado. Um dia ainda irei retribuir em dobro toda a atenção e carinho que você tem comigo. Eternamente do core...
Sobre as “burrices” que cometo:
Não sou imune. Sou impulsiva. Não sei perder com classe. Tenho que aprender a arcar com as conseqüências das minhas escolhas e atos. Mesmo sabendo que eu posso – e vou – quebrar a cara. Mas estou aprendendo, a duras penas é verdade, que o que não tem remédio, remediado está. Sem mais.
Comentários
Bjos
Tadinha!!!
Dorflex, xuxu... Dorflex.....