O menino do nariz arrebitado...
Um conto lúdico sobre uma certa 'teoria'.

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O menino da nariz arrebitado saia todas as noites, boêmio como ele só, tocava violão, escrevia poesia, sabia filosofia e gostava de Descartes. Ele tinha o cabelo preto, retinto, que vivia sempre bagunçado, mas o seu nariz arrebitado era a sua marca registrada. O menino do nariz arrebitado, vivia cercado de amigos, de amigas e de uma porção de gente, ele gostava de pessoas e de estar com elas. O menino do nariz arrebitado era um homem e já não era nem tão menino assim.
Um dia ele resolveu sair de casa sem pretensão alguma que fosse, resolveu assim, de bobeira. Se arrumou todo, colocou aquele velho all star, aquela camisa branca, aquele jeans surrado e perfume com cheiro de bergamota, cardamano, cedro e sândalo, podia ser estereótipo, mas não, por conta daquele seu nariz arrebitado. Ele foi pra noite, e aproveitou como sempre, aproveitou como nunca e aproveitou.
Num determinado momento da noite, lá pelas tantas da manhã, o menino do nariz arrebitado passou perto da mesa, esbarrou na bolsa e ela caiu no chão, quando foi pegar deu de cara com a menina. A menina do nariz arrebitado. Ele sorriu e seu nariz arrebitou ainda mais, ela sorriu em retribuição e a ponta do nariz ficou ainda mais evidente. Pronto! E eles entenderam, não era preciso procurar mais, acharam seus iguais!
Um dia ele resolveu sair de casa sem pretensão alguma que fosse, resolveu assim, de bobeira. Se arrumou todo, colocou aquele velho all star, aquela camisa branca, aquele jeans surrado e perfume com cheiro de bergamota, cardamano, cedro e sândalo, podia ser estereótipo, mas não, por conta daquele seu nariz arrebitado. Ele foi pra noite, e aproveitou como sempre, aproveitou como nunca e aproveitou.
Num determinado momento da noite, lá pelas tantas da manhã, o menino do nariz arrebitado passou perto da mesa, esbarrou na bolsa e ela caiu no chão, quando foi pegar deu de cara com a menina. A menina do nariz arrebitado. Ele sorriu e seu nariz arrebitou ainda mais, ela sorriu em retribuição e a ponta do nariz ficou ainda mais evidente. Pronto! E eles entenderam, não era preciso procurar mais, acharam seus iguais!
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Postscriptum:
Caros amigos, primeiro conto do ano! Lúdico, porque de vez em quando, de tanto viver essa vida de adulto, a gente esquece da magia das crianças e deixa de ver comédia na vida . Dedicado a Lua e Girassol, que me inspiraram com uma certa 'teoria' e que ainda conseguem, em meio ao caos, achar a graça das coisas.
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Trilha Sonora - Para inspirar:
O circo (Quarteto em Cy e MPB4_Sidney Miller)
Comentários
Bjos Ju
simples, direto e belo!
Parabéns!!
precisando, as vezes, arrebitar mais o nariz.. rs
beijoss!!
bjus